Janir Branco falou sobre o porto do Rio Grande na Câmara de Comércio

O porto do Rio Grande, que ano a ano vem batendo recordes de movimentação, em 2016 deverá continuar nesse ritmo. Ano passado a movimentação foi de 37 milhões de toneladas e neste a previsão é que atinja 39 milhões de toneladas. A safra de soja, que ano passado foi de 14 milhões de toneladas, agora deverá chegar a 18 milhões de toneladas. As informações foram prestadas pelo superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, que foi o convidado especial da reunião de diretoria da Câmara de Comércio, que ocorreu nesta última segunda-feira, 8. Ele estava acompanhado do diretor da SUPRG, Paulo Somensi.Após a palestra, Branco respondeu a perguntas dos diretores e, no final, o presidente Torquato Ribeiro Pontes Netto elogiou o superintendente pela forma clara e objetiva com que se dispôs a conversar com os empresários. Recordes de movimentação Branco falou que o agronegócio continua impulsionando a movimentação portuária e que a exportação tem sido muito maior que a importação. Também citou que o Tecon segue investindo muito em modernização, que o valor mensal destinado à SUPRG pelo terminal é bastante expressivo e que os investimentos da Wilson Sons, proprietária da empresa, reverterão para o patrimônio do porto. Ano passado o Tecon movimentou 743 mil contêineres de 20 pés e em 2016 esses números também deverão aumentar.O superintendente do Porto também elogiou a performance dos demais terminais e que, no caso dos granéis líquidos, a Braskem “está valorizando bastante o potencial da hidrovia. A cada três dias tem um navio que traz produtos do Polo Petroquímico”. Sobre o terminal de regaseificação, disse que o pier para o navio estacionário será multiuso, mas com preferência para o empreendimento da Bolognesi.O palestrante destacou o Projeto de Gerenciamento e Tráfego Marítimo (VTMS) elaborado pela SUPRG, que visa a maior segurança na navegabilidade do canal de acesso, a prevenção de ocorrências de situações de risco, controle e prevenção de acidentes ambientais e a instalação de boias inteligentes. Com essas medidas, a SUPRG terá maior controle das informações portuárias. Outra iniciativa importante é o projeto de espera dos navios nos canais de acesso ao porto. “A Superintendência viabilizou área para as toras de madeira da Fíbria e isso é positivo para a economia da cidade pois são requisitados trabalhadores portuários avulsos”, observou Branco. Ele também falou na modernização do cais do Porto Novo. “A primeira etapa, de 450 metros, já está concluída e estamos na segunda etapa, que consiste na construção de 1.125 metros de cais. Cerca de 130 pessoas estão trabalhando e 450 metros serão entregues em breve”. Após essa obra, a SUPRG prevê dragagem para aprofundamento do calado, de 31 para 40 pés.