Movimento Aliança Rio Grande e Executivo Municipal realizam reunião

O Movimento Aliança Rio Grande esteve reunido na segunda-feira, 23, com o chefe do executivo municipal Alexandre Lindenmeyer e secretários tratando de diversas pautas do segmento empresarial. Foram abordados temas como o aeroporto da cidade, comércio ilegal, estradas vicinais e o caso da Usina Termoelétrica de Rio Grande.

O coordenador do Movimento e presidente da Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande Antônio Carlos Bacchieri Duarte avaliou o encontro como bastante produtivo. “O segmento empresarial pôde apresentar diversas manifestações ao Executivo e ter uma resposta do Prefeito sobre diversas questões. Como também, pôde o Prefeito apresentar demandas ao segmento empresarial”, afirmou. O Movimento Aliança Rio Grande debate diversas questões municipais e regionais e vem ampliando o debate sobre as questões estritamente locais.

Entidades

A CDL esteve representada pelo seu presidente, Gilberto Sequeira. Ao prefeito ele apresentou uma que tem prejudicado o comércio local. “Vivemos uma crise de emprego, entendemos o problema social mas é uma grande desigualdade com o comércio legal a questão do comércio informal no centro. Não sabemos de onde vem os produtos, eles não tem certificação e também não contribuem em nada para o desenvolvimento do município”, afirma ele. A essa demanda o Executivo estuda possibilidades de remanejar alguns para o Centro de Comércio Informal da rua Val Porto. A CDL manifestou-se contrária a proposta entendendo que aquele espaço também precisa passar por uma reformulação.

Já o presidente do Sindipesca, Torquato Pontes Netto, afirmou que a questão do aeroporto precisa ser tratada como prioridade por parte do executivo bem como o local da travessia entre Rio Grande e São José do Norte. Como resposta Lindenmeyer afirmou que o aeroporto que era a prioridade do Governo para investimentos passou para a terceira posição atrás de Passo Fundo e Santo Ângelo. Sobre a pesca, Netto apontou que existem correntes querendo pautar políticas de pesca na cidade que contrariam a própria história municipal que é ligada a atividade e que poderá inviabilizar a indústria no município.

O Sindicato Rural, através de Ronaldo Zechlinski apontou a necessidade de melhorias nas estradas vicinais visto que a pecuária e a agropecuária estão sofrendo para conseguir manter os empregos e as produções. Sobre isso, o prefeito resgatou as dificuldades financeiras e a retração orçamentária para dizer que serão feitas apenas ações pontuais que minimizem os impactos causados pelas chuvas.

O Centro de Indústrias através de Edson Pinho apresentou a necessidade de dar melhores condições de aproveitamento do Distrito Industrial visto que ele está extremamente bem localizado as margens de um porto marítimo. Por fim, Hugo Santana do Sinduscon apresentou as dificuldades nas consultas on-line no sistema da Secretaria de Meio Ambiente e também na falta de comunicação entre secretarias que causa atraso na liberação de licenças a novos projetos.

O coordenador do Aliança Rio Grande, Antônio Carlos Bacchieri Duarte explica que buscará manter uma constante de encontros com o Executivo para que haja troca de informações e andamento dos projetos no município. A atuação do empresariado é fundamental para a geração de emprego e renda e muitas das pautas são essenciais para o desenvolvimento social da cidade. “Quero também reforçar que as entidades estão ao lado da luta pela Usina Termoelétrica de Rio Grande e desde o primeiro momento buscou atuar pela busca da solução junto ao Governo Federal acionando as autoridades competentes para resolução do problema. A entidade juntamente com o Aliança Rio Grande, Pelotas e Azonasul cobrarão de quem efetivamente pode decidir sobre a situação e quer o investimento na cidade e no Estado”, afirma ele.

Prefeito apresenta demandas

Por sua vez, o prefeito Alexandre Lindenmeyer apresentou as entidades algumas pautas em que pede maior ação do grupo. Segundo ele, assuntos importantes como maior efetivo da Brigada Militar, ações para área de saúde, duplicação da ERS-734 e a dragagem do porto precisam ser pautas das entidades junto da Prefeitura para que as autoridades resolvam problemas que são de competência das esferas estudais e federais. “As pautas que são de interesse da comunidade, que são em prol do Rio Grande, com certeza terão o apoio das entidades, independente de bandeira política. O empresariado cobrará a resolução desses gargalos que impedem o desenvolvimento do município”, conclui Bacchieri.

André Zenobini – Assessoria Imprensa Câmara de Comércio RG